sábado, 13 de setembro de 2008

Carma.

Há pessoas bem más, não conhecem a capacidade que têm, não enxergam a morbidade medonha e cruel que recobre as pupilas de um carneiro. Se há porventura uma ação que as deixam possuir por esse mal maléfico, sim porque há males bons, ou bons males, daqueles que acabam por trazer um pequeno gozo. Mas não, esse mal quem dera me contemplasse! O mal que tem afligido é o mal maléfico, ou seja, o mal de poucos. É triste enxergar a alma das pessoas...
Se tem alguém que quer seu mal, mate-o não na espada,mas no berço. Pessoas loucas também costumam ser nobres, só que o espaço que lhes sobra para serem eles mesmos, é uma pequena bolha de sabão assoprada por uma criança de seis anos de idade.

Um comentário:

Yuri Alves disse...

A loucura não delimita tão facilmente os momentos que faz de seu escravo seu dono. E tenho dificuldade em pensar que não é o mesmo o louco em sua livre insanidade e em sua louca fantasia de normalidade. Talvez seja a mesma pessoa, pois mesmo os mascarados se revelam como homens que desejam se esconder de algo.