Chovia muito na capital mineira, chovia pela manhã, chovia durante a tarde e parava as vezes ao anoitecer... O trabalhador pegava seu ônibus, ou tomava seu carro. Outras pessoas gastavam talvez a metade da metade de um terço de seus salários bebendo depois de mais um expediente. Eu necessitava de sentidos, sentidos para estar observando isso tudo, sentidos por amar, sentidos por desprezar, sentido por viver questões intensas. Era nesse paradoxo que encontrava a minha alma tão repleta de sonhos, vaidades, medos defeitos e virtudes. Achava tanto...Podia quase nada. Boa noite meu amor...
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
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3 comentários:
ainda chove...
... e ainda perdura a clareza dos olhos. O que somos senão nossas desesperanças? O que somos senão a dor sentida, os sentimentos desprezíveis e a avidez da tempestade? As vezes penso que podemos ver mais na penumbra dos pingos comparado ao afago dos raios do Sol. Nascemos para a chuva e continuamos nos escondendo dela, escondendo nossas faces tantas vezes molhadas pelas lágrimas da razão, nossas camisas, nossos laços, nossos sapatos... nossas propriedades... nossas propriedades.
uhmm, ok.
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