sábado, 29 de maio de 2010

Há.

Viver de palavras e as palavras se servem de quê? Se de pensamentos soltos, elas voam, penetram o âmago, nos atropelam nos desfalecem, nos é interior, mas de alguma forma vem de fora.

Quando batia com a ponta das unhas na cabeceira da cama, fazendo uma percussão noturna, sentia as palavras: jazia um cavalo se aproximando, havia um tom de ansiedade palpitando.

Cavalo, ansiedade, cavalansiando... Cavalasinada de percursão camal de cama pra não se dormir, apenas pra se revirar.

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