Viver de palavras e as palavras se servem de quê? Se de pensamentos soltos, elas voam, penetram o âmago, nos atropelam nos desfalecem, nos é interior, mas de alguma forma vem de fora.
Quando batia com a ponta das unhas na cabeceira da cama, fazendo uma percussão noturna, sentia as palavras: jazia um cavalo se aproximando, havia um tom de ansiedade palpitando.
Cavalo, ansiedade, cavalansiando... Cavalasinada de percursão camal de cama pra não se dormir, apenas pra se revirar.
sábado, 29 de maio de 2010
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